ID 48464 - TRIAGEM AUDITIVA ESCOLAR NO BRASIL: UMA ANÁLISE ESPACIAL

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Resumo

RESUMO Introdução: A Triagem Auditiva Escolar (TAE) tem a finalidade de detectar precocemente possíveis comprometimentos auditivos em crianças em idade pré-escolar e escolar. A detecção precoce da perda auditiva auxilia na prevenção de dificuldades de fala e aprendizagem, que interferem na qualidade de vida da população. Objetivo: Verificar o quantitativo e distribuição de TAE no Brasil, identificando como a cobertura se distribui espacialmente no território brasileiro. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico que utilizou dados agregados sobre a TAE realizada entre 2011-2015. As unidades de análises foram as 161 Regiões Intermediárias de Articulação Urbana (RIAU) e as cinco regiões do Brasil. Foram gerados mapas com a distribuição da cobertura da TAE e utilizado o coeficiente de autocorrelação global de Moran. Resultados: Verificou-se uma baixa realização da TAE no território brasileiro: 43,5% dos municípios não realizaram nenhum procedimento e, entre aqueles que o realizaram, a quantidade foi insuficiente à necessidade da população. Observou-se maior concentração desses procedimentos nas regiões Sudeste e Nordeste com 50,9% e 25,6% respectivamente. Além disso, nota-se que a maior parte desses procedimentos ocorre na rede pública municipal. Verificou-se ainda que a cobertura da TAE é muito reduzida, com um percentual máximo de 10,56%. Além disso, há uma grande desigualdade regional, estando a maioria dos procedimentos concentrados em poucas regiões do país. Conclusão: Diante da reduzida oferta e das desigualdades regionais referente à TAE, faz-se necessário disparar a discussão e reflexão quanto às especificidades da gestão local de saúde e repensar estratégias de vigilância em saúde auditiva infantil. DESCRITORES: Programas de Rastreamento. Triagem. Transtornos da Audição. Instituições Acadêmicas. Saúde Pública.

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Biografia do Autor

Emilly Raianne Fernandes de Almeida, UFPB

Especialista em Saúde da Família pelo Programa de Residência Multiprofissional Integrada em Saúde da Família da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Pernambuco. Fonoaudióloga da Associação Pestalozzi de João Pessoa.

Marine Raquel Diniz da Rosa, UFPB

Fonoaudióloga, Doutora em Farmacologia pela Universidade Federal da Paraíba-UFPB. Professora Adjunto IV do curso de Fonoaudiologia da Universidade Federal da Paraíba-UFPB. Docente dos Programas de Pós-Graduação em Neurociência Cognitiva e Comportamento (PPgNeC) da UFPB e de Fonoaudiologia (PPGFON) da UFPB/UFRN.

Luciana Cabral Figueiredo, UFPB

Doutora em Linguística Aplicada pela UNICAMP. Professora Adjunto II do Departamento de Fonoaudiologia da UFPB.

Ricardo Dias de Castro, UFPB

Doutor em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos pela UFPB. Professor Associado I do Departamento de Clínica e Odontologia Social da UFPB. Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade Federal da Paraíba.

Eva Carolina Fonseca de Rezende Cruz, UNIPÊ

Mestre em Gerontologia pela UFPB. Especialista em Saúde Coletiva pelo CINTEP. Professora do Curso de Fonoaudiologia do Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ).

Janaina Von Sohsten Trigueiro, UFPB

Doutora em Enfermagem pela UFPB. Professora Adjunto do Departamento de Fonoaudiologia da UFPB.

Brunna Thais Luckwü-Lucena, UFPB

Doutoranda em Saúde Coletiva pela UFRN. Professora Assistente do Departamento de Fonoaudiologia da UFPB.

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Publicado

2019-10-28

Como Citar

Almeida, E. R. F. de, Rosa, M. R. D. da, Figueiredo, L. C., Castro, R. D. de, Cruz, E. C. F. de R., Trigueiro, J. V. S., & Luckwü-Lucena, B. T. (2019). ID 48464 - TRIAGEM AUDITIVA ESCOLAR NO BRASIL: UMA ANÁLISE ESPACIAL. Revista Brasileira De Ciências Da Saúde, 23(2). Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rbcs/article/view/48464