DESLOCAMENTOS DISCURSIVOS E AS COMPETÊNCIAS DAS CIÊNCIAS DA NATUREZA NA BNCC

contingência, precariedade e a impossibilidade de um “todos” para o currículo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15687/rec.v14iEspecial.60459

Palavras-chave:

Base Nacional Comum Curricular, Educação em Ciências, Política de Currículo

Resumo

O texto aborda as competências das Ciências da Natureza na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ensino Médio a partir de uma perspectiva discursiva pós-estrutural, visando a realização de uma leitura desconstrutiva dos seus fundamentos pedagógicos, políticos e epistemológicos. A partir da teoria do discurso de Laclau e Mouffe (2015), problematiza-se a instituição de soluções fortemente pragmáticas para o currículo, supostamente baseadas em fundamentos sólidos de como a educação e a identidade do outro devem ser para se alcançar finalidades de resolução de demandas do mundo social e do trabalho, baseadas no registro epistemológico da ciência. Defende-se que a significação utilitária do currículo e das aprendizagens produz uma economização da experiência escolar à ideia de conhecimento como um troço útil que deve servir para os estudantes se virarem como cidadãos no mundo do trabalho e da vida cotidiana, mundo esse jamais plenamente antecipável e artificialmente reproduzível no currículo.

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Biografia do Autor

Clívio Pimentel Junior, Universidade Federal do Oeste da Bahia, Brasil.

Doutor em Educação pela Universidade Federal da Bahia e Professor Adjunto I da Universidade Federal do Oeste da Bahia.

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Publicado

30-12-2021

Como Citar

JUNIOR, C. P. DESLOCAMENTOS DISCURSIVOS E AS COMPETÊNCIAS DAS CIÊNCIAS DA NATUREZA NA BNCC: contingência, precariedade e a impossibilidade de um “todos” para o currículo. Revista Espaço do Currículo, [S. l.], v. 14, n. Especial, p. 1–13, 2021. DOI: 10.15687/rec.v14iEspecial.60459. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rec/article/view/60459. Acesso em: 18 dez. 2024.