Processo de Ruína Finito: um Estudo de Caso na Saúde Suplementar no Brasil
Palavras-chave:
Probabilidade de Ruína, Saúde Suplementar, Simulação de Monte CarloResumo
Objetivo: Aferir a probabilidade de ruína de uma operadora de plano de saúde no horizonte finito de dez anos.
Fundamento: Tendo em vista que a legislação vigente exige que as operadoras de plano de saúde devam garantir, a todo o tempo, o cumprimento das responsabilidades financeiras assumidas, observa-se no setor um expressivo aumento do número de empresas que entraram em estado de insolvência.
Métodos: Por meio da simulação de Monte Carlo, verificaram-se os impactos com as flutuações das seguintes variáveis aleatórias: geração e aumento dos custos assistenciais, geração e aumento das despesas administrativas e aumento da reserva de risco. Além disso, criaram-se cenários propondo dois reajustes dos prêmios, 10% e 13% a.a., a fim de verificar a sensibilidade nos resultados finais.
Resultados: Os resultados, após simulações, exibem as probabilidades de insolvência calculadas ao longo dos anos, sendo a chance da operadora ir à bancarrota nos próximos dez anos de 99,28% e 49,68%, respectivamente.
Conclusões: Os resultados encontrados neste estudo reforçam a importância dos gestores da empresa aferirem de forma antecipada o impacto de ações estratégicas para a manutenção da solvência da operadora.
Contribuições: Este estudo consistiu em um marco para futuras aplicações da Simulação de Monte Carlo para o cálculo da probabilidade de ruína, com variações não somente no reajuste dos prêmios, mas no custo assistencial, na despesa administrativa, na reserva de risco, no reajuste dos prêmios, no aumento de custos assistenciais, no aumento de despesas administrativas e no rendimento da reserva de risco.
Palavras-chave: Probabilidade de Ruína. Saúde Suplementar. Simulação de Monte Carlo.
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