SOU DESTE CHÃO! MARCAS DE FERRAR GADO, PRÁTICAS E (IN)SENSIBILIDADES NA EDUCAÇÃO DO HOMEM DO NORDESTE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6725.2017v37n37.34385

Palavras-chave:

Marcas de Ferrar Gado, Masculinidades, Nordeste Brasileiro.

Resumo

Este artigo analisa a construção da masculinidade nas primeiras décadas do século XX, no Nordeste brasileiro, a partir da prática da ferração do gado e do uso do corpo pelos homens nas fazendas, tendo como fontes as marcas de ferrar gado e o ritual da ferração como textualidades culturais que permitem compreender as representações que homens e mulheres tecem sobre si e sobre o outro. O ritual da ferração constitui um conjunto de ações que permitem aos homens usarem o seu corpo como um texto no qual outros sujeitos podem ler suas expressões de masculinidade e virilidade. Inscritas no corpo, tais práticas precisam ser reforçadas cotidianamente através de outras gramáticas, como a linguagem, a relação com outros homens e mulheres e o respeito aos códigos de honra familiar. A análise envolve as práticas familiares e socioculturais, pois abordar o problema do masculino é considerá-lo como parte das relações tecidas socialmente, incluindo um conjunto de discursos religiosos, políticos, cívicos e regionais, todos como processos pedagógicos e tecnologias educativas de homens e de mulheres.

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Biografia do Autor

Iranilson Buriti de Oliveira, Universidade Federal de Campina Grande

Doutor em História, pós-doutor em História das ciências e da saúde, professor Associado IV da UFCG. Pesquisador do CNPq

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Publicado

2017-12-20

Como Citar

OLIVEIRA, I. B. de. SOU DESTE CHÃO! MARCAS DE FERRAR GADO, PRÁTICAS E (IN)SENSIBILIDADES NA EDUCAÇÃO DO HOMEM DO NORDESTE. Sæculum - Revista de História, [S. l.], n. 37 (jul./dez.), p. 97–110, 2017. DOI: 10.22478/ufpb.2317-6725.2017v37n37.34385. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/srh/article/view/34385. Acesso em: 19 nov. 2024.